Tenho 44 anos. Em 15 de Dezembro de 1996 dei o meu último caldo. Passaram-se 17 anos... Aqui contei parte da minha história...

sexta-feira, março 21, 2014

Estou vivo.

Estou vivo.

Continuo limpo, deixei de fumar e corro dia sim, dia não.

Estou aqui, feliz por ver que ajudei quem quis ser ajudado, mesmo aqueles que se serviram do blog apenas para exercícios de masturbação mental, até esses eu ajudei.

Como previ foi sempre a somar…

11 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Parabéns !! Eu sou toxicodependente

9:05 da manhã

 
Anonymous Anónimo disse...

Parabéns !!
Eu tb quero deixar...

9:09 da manhã

 
Anonymous Ana Quel disse...

Boa tarde, não sei se vai ler este meu comentário. Mas devo informa-lo de que fiquei fascinada pelo blog.
Desenvolvi um trabalho sobre a toxicodependência como problema social e no fim irei resumir a sua história colocando algumas das suas frases para por a turma a reflectir. Quero saber a opinião de "miúdos" (que já não somos miúdos nenhuns) de 20 anos sobre esta temática.
Eu sei bem qual é a minha opinião.. Apesar da responsabilidade ser única e exclusivamente de cada um (pelos erros que cometem) a toxicodependência continua a ser uma doença que tem de ser tratada. E mais que ninguém você sabe o quanto é necessária a ajuda da sociedade.. porque a sociedade embora negue continua a ter uma parte de responsabilidade neste problema!
Espero que esteja tudo a correr bem, desejo-lhe tudo de bom *

11:17 da tarde

 
Anonymous Anónimo disse...

Boas, vim aqui parar nem sei como, e li de enfiada todo o blog. Sei que parou o blog em 2007, e no entanto tenho um feeling que ficou muita coisa pra contar. Vejo que foi tomado de assalto por idiotas e parece que foi por eles que isto foi abaixo. E pena. Virei aqui de vez em quando ver se exitem updates.

Grande Abraco

Luis

4:02 da tarde

 
Blogger Chiquitita disse...

olá. Não sou consumidora mas tenho alguém de quem amo muito que consome. Neste momento está a ressacar, estou com ele mas não sei bem o que fazer. Esteve 3 anos ou mais sem consumir e teve uma recaída há 3 semanas,contou-me tudo no domingo, fiquei sem chão, em choque mas depois foi mais forte que eu, estou do lado dele porque o amo. é o segundo dia que está privado de heroína, hoje teve que faltar ao trabalho, está com dores, será melhor levá-lo ao médico para tomar algo? ele diz que quer fazer a frio pois desta vez deu por pouco tempo, apenas 3 semanas, isso é relevante para o processo da desintoxicação? estou meio perdida, gostaria que me ajudassem.

9:38 da manhã

 
Anonymous Anónimo disse...

Boas, vim aqui parar nem sei como, e li de enfiada todo o blog. Sei que parou o blog em 2007, e no entanto tenho um feeling que ficou muita coisa pra contar. Vejo que foi tomado de assalto por idiotas e parece que foi por eles que isto foi abaixo. E pena. Virei aqui de vez em quando ver se exitem updates.

Grande Abraco

Luis
_____________
Subscrevo... Li tudo de seguida e gostava de uma conclusão da história.

Força, tudo de bom a um vencedor!

3:56 da manhã

 
Anonymous Anónimo disse...

Boa Noite! Não sei se vai ler este post já que a última vez que veio ao blog foi no ano passado, mas à mesma! Descobri o seu blog hoje, dia 30/5 e devo dizer que adorei. Li-o todo hoje!
Sou uma fascinada por histórias de vidas, as complicações que existem e assim. Uma das histórias que até agora tenho mais gosto em saber são de ex-drogados, não sei explicar. Já li Os Filhos da Droga e agora estou a ler Viagem ao Mundo da Droga, como tal o seu blog não me passou despercebido.Gostava que continuasse a contar a sua história, como contou desde o início, mas que depois de grandes confusões por aqui, deixou de o fazer e resumiu tudo num post.
Se ler este post, obrigada. Se não leu, obrigada na mesma por permitir que eu lesse a sua história.
Catarina - anitarina@hotmail.com

11:16 da tarde

 
Blogger Vanessa Ferreira disse...

Pela minha ingenuidade sempre tive "horror" a toxicodependetes, é um assunto que só de falar me dá vontade de vomitar, não sei explicar, é uma mistura de nojo e incompreensão. Quando era mais nova já tinha lido os livros que citou no inicio do blog e que na altura mais reforçou a minha opinião.
Ontem assisti ao sofrimento de uma mãe por não conseguir ajudar o filho e as minhas palavras foram duras no sentido de ela desistir do filho, que ele não mudaria. Claro que é muito difícil uma mãe desistir de um filho.
Entretanto chegou a policia, e houve uma frase do policia que me fez ver o quanto eu estava errada, "Minha senhora, tem de o ajudar, o seu filho está doente"...Minutos antes estava eu a dizer para desistir do filho e um policia dizer aquilo fez-me tomar consciência que apesar de toda a informação existente em relação ao consumo da droga, existe muito pouca informação de ajuda aos pais para saberem gerir uma situação dessas, principalmente pais com rendimentos baixos.
Ontem à noite li o seu blog de uma ponta à outra e quando pensei que ia encontrar umas palavras para dizer a essa mãe o blog termina.
A luta foi de todos, sua dos seus pais e mais familiares.
Tem uma escrita maravilhosa, a leitura flui e sem darmos conta já passou 1 hora...Obrigada pela partilha e espero que esteja bem.

5:20 da tarde

 
Anonymous João disse...

Fascinante o seu blog. Foi como ver um documentario. Uma história sentida, vivida na primeira pessoa e por isso mesmo contada com uma honestidade simultaneamente brutal e bela.

Se voltar a sentir vontade em escrever mais, por favor, esqueça as pessoas que não sabem o significado da palavra empatia e lembre-se que que o seu testemunho, as suas memórias extraordinarias e os seus textos tocaram e podem continuar a tocar em muitas vidas de uma forma bastante positiva.

Obrigado pela coragem e generosidade na partilha.
Tudo de bom para sí.

12:21 da manhã

 
Blogger Anónimo disse...

porque ceder a comentários tristes de gente imbecil? Abandonar assim o blogue deixando quem queria conhecer o final da sua história... não é justo!
Por causa de pessoas ignorantes ...

3:22 da manhã

 
Blogger Pedro Oliveira disse...

E mesmo passado onze anos, existem pessoas a perderem-se de fascínio pelas suas histórias de vida, que aqui foram relatas.
E eu acabei por ser uma delas, uma da nova geração (tinha 2 anos quando se livrou do seu "mal"),que teve um maior cuidado e sensibilidade sobre o tema.
Foram umas boas horinhas a ler de rajada uma espécie de "book-movie", em que não houve final possivel (ficando a saber pouco), graças a uns artistas que procuravam atenção a toda a hora e só comentavam para destabilizar a comunidade.
Com isto, tenho pena que o autor,que é o verdadeiro herói e protagonista da história, não tenha ignorado os comentários menos felizes das personagens já referidas.

Obrigado pela partilha e acima de tudo coragem com que contou a sua história, neste mundo de cheio de estigmas.

12:02 da manhã

 

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